Somos comunidades desde sempre
O Marketing Digital acompanha cada vez mais a evolução do mercado e do consumidor. As tendências trazidas pelos consumidores 4.0, tendem a exigir que as marcas tenham certa identificação, mas se perguntou como se dá essa aproximação além do discurso comercial e postura adotada pela mesma?
Antes de entender como isso se constitui, temos que entender que formar comunidades fazem parte da humanidade desde os seus primórdios, de forma que no início era preciso um grupo de pessoas com intuito de sobreviver, isso se reflete em diferentes âmbitos na atualidade, um deles são os hábitos de consumo.
As comunidades virtuais surgem com a união de pessoas com interesses em comum, muitas vezes motivadas pela identificação com os propósitos pregados por uma marca. Existem duas possíveis origens para uma comunidade, a primeira sendo orgânicas e motivadas pelos membros da comunidade ou a segunda sendo fomentada pelo objeto de interesse da comunidade (seja um influencer, empresa ou produto).
Surge o gestor de comunidades
A necessidade de comunicar e unir pessoas, mesmo que de comunidades que surgem organicamente, requer que haja uma intervenção que direcione e fomente as interações entre os membros desses núcleos com ações bem planejadas.
O gestor tem como intuito alimentar o núcleo com conteúdos, discussões, entre outras estratégias que mantenham sempre os membros ativos e replicadores da mensagem do produto, de forma que a comunidade se amplie mais e mais.
Se engana quem acha que o Community Manager é imerso em sua própria comunidade apenas para manter e afinar o discurso interno. Faz parte do escopo da comunidade emergir no nicho de sua comunidade a fim de entender como a concorrência se porta, trazendo o futuro do mercado e protótipos do que o mercado espera.
O produto com base na comunidade
Qual o maior pilar de uma comunidade, se não o seu objeto de interesse?
Há sempre o que se inovar e se mapear, tais insight de produtos surgem somente quando se tem entendimento pleno do que o público espera, precisa ou pode vir a consumir. Um produto que não é pautado na necessidade de seu cliente, é inútil, do sentido mais bruto e literal da palavra, não terá a mínima usabilidade.
Afinal, quais as vantagens de se ter uma comunidade?
Melhor gestão da reputação: o relacionamento em sua maioria positivo com a comunidade é um dos maiores benefícios de se ter uma comunidade bem estruturada. Desta forma, pode-se fomentar clientes promotores de sua marca, defensores de seu discurso, tal movimentação é bem relevante para situações negativas atípicas.
Mapeamento de produto e suas possíveis falhas: ao ter um bom contato com a comunidade, podemos entender o que no produto não está funcionando bem, se de fato está solucionando uma dor da comunidade.
Roadmap alinhado com as tendências do consumidor: o que o seu consumidor precisa ou irá precisar futuramente? Parece uma pergunta complexa, mas dialogando com a comunidade, é possível prever quais caminhos os seus produtos devem seguir.
Confiabilidade: o melhor cartão de visita de uma empresa é seu cliente satisfeito, muito melhor do que um conteúdo veiculado em suas redes sobre as vantagens de seu produto, é o depoimento de um cliente satisfeito. Uma comunidade remete a uma troca positiva (às vezes negativa) sobre um produto, mas geralmente o direcionamento positivo até em situações de insatisfação ocorrem.
Hoje para se atender ao consumidor, é necessário muito mais que um bom produto, é preciso comunicar, relacionar e manter uma rotina de mapeamento e aprimoramento de seu negócio. Um produto que não dialoga com o seu público, não tem precisão em sua solução.